Conheça a tecnologia dos carros elétricos dentro dos condomínios

Segundo a Anfavea, a previsão é que em 2026, 100 mil carros elétricos circulem nas ruas do País

Aos poucos e sem muito alarde, os carros elétricos estão chegando ao Brasil. Longe de serem ainda uma realidade absoluta por aqui – os custos elevados ainda restringe a aquisição a uma faixa pequena da sociedade –, começam a ser cada vez mais comuns. Porém, a pergunta que fica é: será que nossas garagens estão preparadas para receber esses modernos gadgets sobre rodas? Pode soar hi-tech demais, mas a resposta desta pergunta, para alguns condomínios de luxo, é “sim”!

De acordo com Jomar Monnerat, gestor de empresa de investimentos, não é de hoje que a empresa vem buscando se reinventar e transformar a maneira de construir. “Estamos muito atentos ao aumento da circulação de carros elétricos e, por isso, preparamos todos os nossos novos empreendimentos para atender a essa demanda”, comenta.

“O comprador gosta de saber que o condomínio está preparado para o futuro e todos os diferenciais tecnológicos ajudam no momento da decisão de compra. No caso das vagas elétricas, o que observamos é que ainda é um movimento inicial no Brasil, mas também identificamos um grande potencial de aumento na procura por estes imóveis em alguns anos”, afirma Jomar.

Segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a venda de carros elétricos ou híbridos no Brasil representa apenas 0,05% do total de veículos comercializados. A previsão é de que esse índice chegue a 0,4% em 2020, e passe para 2,5% em 2026, quando a expectativa é a de ter 100 mil elétricos nas ruas do País.

Rateio

Existem no mercado carregadores de veículos elétricos para uso individual ou compartilhado. Os equipamentos mais modernos, inclusive, têm controle de acesso e emissão de relatórios mensais de consumo que são enviados automaticamente à administradora.

Existem também sistemas de carregamento com tecnologia inteligente, que distribui o custo do consumo entre os moradores que usam realmente o serviço para seus carros, descartando prejudicar aquele condômino que não utiliza. Quando os carregadores são ligados na tomada geral do condomínio, o rateio é automatizado e o valor referente ao consumo real é destinado ao seu respectivo usuário. Em unidades mais modernas, já é possível ligar o carregador direto no relógio do proprietário.

Tanto Jomar quanto Talitha Ribeiro, gerente de incorporação no Rio de Janeiro, explicam que o equipamento de recarga de baterias de carros elétricos ou plug-in híbridos não encarece o valor do condomínio. “Primeiro que, sendo um bairro sustentável, os empreendimentos têm muitos recursos que promovem economia, resultando em consumos menores de água e energia. Especificamente sobre os carregadores, estes têm um cartão para liberação do uso e o condomínio desconta diretamente da unidade que consumiu sem afetar o coletivo”, garante Ribeiro.

Implantação

Talitha aponta ainda que as estruturas que contam com a estação de recarga já foram projetadas assim, ou seja, os carregadores já são instalados em vagas específicas no estacionamento de cada empreendimento. “O Public Charger é um carregador para veículos elétricos indicado para locais públicos que disponibiliza uma carga normal semirrápida (aproximadamente 4 horas) e que permite a carga simultânea de dois veículos através de duas tomadas com potência de 7,4 kva cada, sendo uma tomada tipo 1 e uma tomada tipo 2, (veículos fabricados com tecnologia japonesa e veículos fabricados com engenharia europeia)”, relata Talitha.

“É um equipamento seguro e de fácil utilização. Nas tomadas existe um mecanismo de bloqueio no interior do encaixe que impede o utilizador de desconectar o cabo do carregador sem primeiro parar o processo de carregamento na unidade central. A sessão de carregamento termina automaticamente por meio dos sinais provenientes do veículo elétrico ou pode ser interrompida manualmente pelo utilizador”, adverte Talitha.

Fonte: Viva o Condomínio

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