Importância de praticar a comunicação não violenta nos condomínios

Para quem vive em condomínios, os estresses cotidianos podem ser muitos. O clima geral de desconforto pode levar a comportamentos agressivos e brigas desnecessárias. Para tentar controlar esses ânimos, é importante que síndicos e administradoras estimulem a comunicação não violenta.

Além disso, com o distanciamento social, devido ao novo coronavírus, isso pode ter se agravado em muitos deles. Barulhos, furadeiras, gritarias, crianças à solta, são apenas alguns dos fatores que podem gerar conflitos – com mais pessoas em casa, por mais tempo.

A comunicação não violenta (CNV) é uma técnica que visa estimular as relações de cooperação e entre as pessoas. O foco é em estabelecer um diálogo empático e eficaz, sem abrir margens para os desentendimentos.

A metodologia foi criada pelo psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg, que a descreveu no livro “Comunicação Não-Violenta: técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais”.

Ela já era bastante difundida nos ambientes corporativos, porém pode funcionar muito bem em outros ambientes conflituosos, como os condomínios.

Como funciona a comunicação não violenta

A CNV se baseia em quatro conceitos básicos, os quais devemos valorizar durante o processo de comunicação:

As observações (ao invés dos julgamentos)

Os sentimentos (ao invés das avaliações)

As necessidades (ao invés de estratégias)

Os pedidos (ao invés das ordens).

Para percorrer essas etapas, há um elemento muito importante, a inteligência emocional. Ou seja, exercitar a empatia e a capacidade de reconhecer e avaliar sentimentos, tanto os seus quanto os dos outros.

Assim, ao invés de dirigir-se aos outros de forma agressiva, deve-se priorizar uma abordagem construtiva. E isso vale tanto para os condôminos, quanto para a própria gestão do condomínio.

Por exemplo, se a cobrança pelo atraso da taxa condominial for conduzida de forma indelicada, pode-se esperar um desentendimento com o responsável da unidade. É de bom grado desenvolver o relacionamento de forma consultiva, buscando entender o motivo do atraso, para tentar resolver da forma mais dinâmica e positiva possível para os dois lados.

Saiba mais e veja exemplos de comunicação não violenta aqui: https://blog.superlogica.com/condominios/comunicacao-nao-violenta-condominios/

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