a Econômica Federal aumenta taxa de avaliação de imóvel financiado em 175%

Caixa Econômica Federal aumenta taxa de avaliação de imóvel financiado em 175% Depois do aumento dos juros da casa própria e da redução do limite de financiamento para imóveis usados para 50%, a Caixa Econômica Federal elevou a tarifa de avaliação de imóveis financiados com recursos da caderneta de poupança em 175%. A correção, que passou a valer desde quarta-feira passada, foi de R$ 800 para R$ 2.200. Com esse aumento, o valor agora não fica tão distante das taxas cobradas por outras instituições financeiras, nas quais a tarifa de avaliação varia entre R$ 2.490 e R$ 2.550 (confira no quadro abaixo). Apesar disso, a cobrança do banco estatal chega a ser 13,7% mais em conta do que o que se paga em instituições concorrentes. Em nota, a Caixa alegou que os valores “estavam muito defasados e em grande falta de sintonia com o mercado, que já estava praticando tarifas na ordem de R$ 2.500”. No Bradesco, também houve aumento da tarifa este ano, mas o banco não informou o valor anterior. Desde janeiro, a taxa atual é de R$ 2.500. As tarifas de avaliação cobradas para imóveis financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e para imóveis do programa “Minha casa, minha vida” não tiveram alteração no banco estatal: permanece o equivalente a 1,5% do valor do financiamento. Ontem, o banco voltou a afirmar que, para este ano, “a principal fonte de recurso para crédito imobiliário será o FGTS e as operações do programa”. Em abril, a Caixa aumentou em até 3,5% os juros para os financiamentos imobiliários. Dias depois, reduziu o teto de financiamento para imóveis usados de 80% para 50%, nos casos de moradias financiadas por meio do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), com valores entre R$ 190 mil a R$ 750 mil. (Extra) < Voltar