agens de morar na praia: proximidade influencia estilo de vida

Vantagens de morar na praia: proximidade influencia estilo de vida

  Mais do que em qualquer outro lugar, morar perto da praia é um privilégio que influencia o estilo de vida das pessoas. As opções de lazer quase sempre aproximam a vizinhança, proporcionando boas amizades. Além disso, quem frequenta as areias geralmente está mais preocupado com uma vida saudável ou entrar em forma. Apaixonados por seus bairros, moradores de Piratininga e Icaraí contam como é morar próximo ao mar e todas as vantagens que esse tipo de endereço pode oferecer. Seja com os amigos ou com a família, as semanas são cheias de diversão para o motorista particular Vando Barbosa, de 36 anos. Morador de Piratininga desde 2010, ele explica que escolheu o bairro para morar por causa das excelentes opções de lazer. "Estou sempre no calçadão tomando uma cervejinha, comendo um peixe frito e andando de skate. É um local muito tranquilo. Se você está estressado, olha para esse mar e esquece tudo. Tenho uma filha de 3 anos que vem sempre para a praia comigo, e às vezes ficamos até a noite curtindo juntos pela orla", declara Vando. E se nos dias de folga faz sol, também é na praia que a bombeira militar Isabel Abrahão, de 55 anos, gosta de aproveitar. Moradora há mais de 30 anos de Piratininga, ela conta que gosta de encontrar os amigos do bairro pelas areias. "Morar em Niterói já é uma coisa maravilhosa e morar em Piratininga é um privilégio maior ainda. Na minha opinião é a melhor praia da cidade para prática de esportes. Comprei minha casa aqui há mais de 30 anos e só vejo valorizando, além de estar perto de tudo que gosto de fazer. Tenho um grupo de amigos que se reúne para diversas atividades juntos na praia, e estamos sempre criando coisas novas. Já tivemos a época do vôlei e agora a onda é o beach tennis", explica Vania. E não é só para os esportistas que o bairro oferece diversão. A terceira idade também tem seu espaço na orla, segundo Abrahão. "Quem mora em outro lugar não dá pra ir e voltar em casa para almoçar ou resolver alguma coisa como nós fazemos. Já os moradores podem aproveitar sempre ao máximo. Até minha mãe de 84 anos aproveita muito. Junto com o companheiro, ela caminha na orla e faz ginástica na academia da praça", explica a bombeira. Tudo que se faz na praia é mais saudável e alegre na opinião do engenheiro civil Marcio Marques, 61 anos. Morador de Piratininga há mais de 30 anos, o aposentado que, como ele mesmo diz, ainda trabalha muito, se refaz do estresse da semana se divertindo com os vizinhos. "É um lugar que faz tudo valer a pena. Quando vim morar com minha esposa, não tinha nada, para tudo a gente tinha que se deslocar. Agora, tudo mudou, o bairro já se desenvolveu muito", afirma o engenheiro. O número de moradores em Piratininga tem aumentado nos últimos anos e a área se tornando cada vez mais valorizada principalmente com os recentes investimentos em mobilidade feitos pela prefeitura, segundo Marcio. "Boa parte das pessoas que moram aqui trabalha no Rio de Janeiro e hoje esse é um deslocamento muito difícil. Mas as obras da TransOceânica vão agilizar bastante esse trajeto, que é a grande dificuldade para se morar na região hoje", destaca o engenheiro. Mesmo fora do clima bucólico da Região Oceânica, a proximidade do mar influencia no estilo de vida dos moradores. Nascido e criado em Icaraí, Marcus Ornellas, 44 anos, é nutricionista e triatleta e conta que sempre considerou a praia como um quintal de casa. A paixão pela vida esportiva, segundo ele, começou ainda criança, quando saía para pescar e pegar onda junto com o pai. "Atualmente, além de treinar, eu também venho com meu filho bater uma bola. Acho que morar perto da praia tem um impacto na vida das pessoas", afirma Ornellas. Proporcionar uma vida saudável para a filha também é a prioridade da professora Luciana Cordeiro de 40 anos. Carioca, ela se mudou ainda criança para Icaraí e nunca mais saiu. Atualmente, ela aproveita os espaços do bairro para passear com a filha Letícia, de 6 anos. "Minha filha aproveita bastante, ao invés de ficar enclausurada em casa. Isso é tão importante, que ela ainda nem frequentou a escola e já é super bem-socializada, por conta desse convívio que tem com as pessoas do bairro. É um privilégio morar em um lugar onde a natureza faz parte de casa", conclui a professora. (O Fluminense) < Voltar