Prédios do Centro farão instalação de câmeras; polícia terá acesso a imagens

Projeto do Sindicato de Habitação será custeado por prédios que aderirem; órgãos de segurança poderão acessar vídeos sem custo A preocupação com a segurança vem se mostrando cada vez maior no Rio de Janeiro. Diante da dificuldade do Estado de lidar com a questão, métodos complementares para afastar a sensação de medo. É o caso do Luz Azul, projeto que vai promover a instalação de câmeras em fachadas de prédios no Centro do Rio. As imagens poderão ser compartilhadas em tempo real com o 5º BPM e 5ª DP (ambos no Centro).
 A região já conta com outro convênio de prevenção de roubos: o Centro Presente, uma ação entre a Prefeitura do Rio, o Estado e o Sistema Fecomércio. Neste caso, diferentemente do Luz Azul, há um gasto público: o município assume metade dos valores a serem pagos.Presidente do Secovi Rio (Sindicato de Habitação), Pedro Wähmann acredita que uma maior presença de câmeras na região poderá trazer benefícios para os prédios, para quem passa nas ruas e também para as próprias instituições públicas de segurança.
“A ideia é proporcionar uma maior sensação de segurança. Como representantes dos prédios do Centro, presta uma série de opções de serviços e estamos sempre preocupados com a segurança. Fizemos um projeto-piloto, convocamos os criadores do software para montarmos esse projeto. Ele possibilita que o Centro tenha uma maior cobertura de câmeras”, explica.A região do Centro de fato teve aumento em alguns índices em questão de segurança pública. O número de roubos na área, no primeiro trimestre deste ano, foi o segundo maior dos últimos cinco anos, totalizando 1.993 casos, perdendo apenas para 2016, com 2.011 crimes do tipo, de janeiro a março, de acordo com dados do ISP (Instituto de Segurança Pública). Wähmann destaca que o projeto vai ser testado no Centro, mas pode ser expandido para outras regiões do Estado. Segundo ele, a “segurança é responsabilidade de toda a sociedade”. Alguns prédios grandes da área, como os edifícios Linneo de Paula Machado, Rodolpho De Paoli e Avenida Central, já aderiram ao projeto. São os condomínios que arcam com os custos de instalação das câmeras e de uso do software. As imagens podem ser passadas gratuitamente às polícias Civil e Militar, através de uma ação conjunta.
Fonte: Jornal Destak
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