Redobre os cuidados com focos de Aedes aegypti durante a pandemia
Cerca de 90% dos focos do mosquito estão dentro de casa
O avanço do novo coronavírus preocupa a população, mas não podemos esquecer de outras doenças que também são perigosas, como a dengue, a zika e a chikungunya. Os agentes de saúde continuam em busca do mosquito causador dessas doenças, o Aedes aegypti. Por causa da pandemia, as equipes não estão entrando nos apartamentos, mas verificam todos os lugares das áreas comuns dos prédios.
O Antônio de Padua Vasconcelos é síndico de um condomínio de Vitória, e quando percebeu a presença de muitos mosquitos no local, chamou os agentes da prefeitura. "Os moradores perceberam a presença dos mosquitos. Eu acionei os agentes da prefeitura, que vieram e fizeram a inspeção", conta.
De acordo com o Centro de Vigilância em Saúde Ambiental de Vitória (CVSA), 90% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão dentro de casa. Como os agentes não estão entrando nas residências, o órgão reforça a importância do cuidado de cada morador. O diretor do CVSA, Rogério Almeida, pede para que as pessoas tenham mais atenção, verifiquem suas casas e identifiquem possíveis focos. "Neste momento, é muito importante que as pessoas colaborem com os cuidados para evitar a proliferação do mosquito. As pessoas podem aproveitar que estão em casa para vigiar os pontos de água parada e eliminá-los", orienta.
Segundo dados divulgados pelo Departamento Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, entre os dias 15 de março a 2 de maio foram registrados 11.292 casos de dengue no Estado. Os números de casos de chikungunya também preocupam as autoridades de saúde: foram 3.242 casos da doença registados no Espirito Santo.
Por isso, segundo Rogério, as fiscalizações na capital para o combate ao mosquito, são diárias. "Desde janeiro, as equipes trabalham no combate aos focos do mosquito. Todos os dias os agentes saem nas ruas para eliminar pontos que podem acumular água parada", explica.
Fonte: Folha Vitória
< Voltar