; Aluguel e busca por espaços comerciais crescem na Região Oceânica
Dentro dos próximos dias, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Niterói (CDL-Niterói) vai divulgar um levantamento do número de lojas fechadas na Região Oceânica. Apesar de não ser tarefa difícil encontrar lojas, grandes e pequenas, disponíveis para venda e locação, administradores de imóveis, representantes da Prefeitura de Niterói e o próprio presidente da CDL-Niterói, percebem um progresso e uma retomada dos empreendimentos na localidade. A estimativa de melhora nas negociações para esses locais chega aos 20% desde janeiro desse ano, no comparativo com o mesmo período de 2018.
O administrador de imóveis Alexandre Grieco, explicou que as locações e vendas de espaços comerciais estão bem melhores que ano passado. Segundo dados, em Piratininga, o aumento na procura comercial é de 20% e, apesar da positividade, os espaços disponíveis para venda e aluguel estão 20% mais baratos. ‘No ano passado praticamente o setor parou. Foi muito ruim. Mas agora estamos retomando com os negócios e a perspectiva é muito positiva. O perfil de procura são para imóveis pequenos e principalmente no Trevo de Piratininga e da Avenida Central, em Itaipu’, contou.
O presidente da CDL-Niterói, Luiz Vieira, também percebe essa retomada e explicou que as obras na Região Oceânica, com a construção da Transoceânica, atrapalharam o comércio. ‘Primeiro houve um grande impacto em relação às obras, como toda obra, indiscutivelmente atrapalha o comércio. Esse fator da obra não é único e tem o fator econômico que é um problema do Estado, com índices muito ruins, além da questão da segurança. O próprio comportamento do consumidor também implica nisso, através do aumento das compras online. É preciso que o empresário se atualize, mas existe uma pequena melhora na Região Oceânica e as coisas estão voltando ao normal’, pontuou.
As obras também foram frisadas pelo administrador regional da Região Oceânica, Carlos Roberto Boechat, que ressaltou que todo progresso ocasiona algum tipo de transtorno. ‘Em qualquer grande obra, em qualquer lugar do mundo, ocasionam transtornos para alguns pontos específicos. Passamos por uma crise maldosa e estrondosa, com comércios fechando além de consultórios médicos, por exemplo. Na Região Oceânica a crise aconteceu junto com a obra, então piorou a situação, mas já começou uma recuperação e novos investimentos estão movimentando os bairros. A tendência é melhorar cada vez mais’, enumerou.
O futuro positivo da Região Oceânica também é sentido pelo superintendente do Itaipu Multicenter, Helve Gorini, que contou que algumas lojas fechadas no shopping já foram preenchidas. ‘O cenário está muito melhor e temos algumas operações procurando o investimento. Sentimos que o mercado está retraído, e é normal, mas é sensível a melhora. Percebemos que o público não deixou de frequentar o shopping, mas deixou de consumir, mas as coisas estão normalizando. Procura por empreendimentos para setor infantil estão liderando esse ranking’, frisou.
FONTE: Jornal A Tribuna
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