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Número de casos de dengue aumenta 150% no estado

  A Secretaria estadual de Saúde divulgou nesta terça-feira (2) o boletim da quarta semana epidemiológica da dengue, com os casos registrados entre 1º de janeiro e 2 de fevereiro. Segundo o órgão, o número representa um aumento de 150% em relação ao mesmo período de 2015. No ano passado, foram 2.586 notificações e, este ano, já são 6.467. Ainda de acordo com o estado, na terceira semana epidemiológica (de 1º e 25 de janeiro) foram contabilizados 3.954 casos suspeitos da doença, ou seja, um aumento de 63,5% de uma semana para a outra. Desde o início do ano, a cada semana aumenta o número de pacientes com dengue. No acumulado até o dia 18 de janeiro, foram 2.002 casos. Até o dia 11 de janeiro, eram 661. No ano inteiro de 2015, foram registrados 69.516 casos suspeitos de dengue no estado do Rio de Janeiro, com 23 mortos: Barra Mansa (1), Campos dos Goytacazes (4), Itatiaia (1), Miracema (1), Paraty (2), Piraí (1), Porto Real (2), Quatis (1), Resende (8), Volta Redonda (1) e Rio de Janeiro (1). Uma morte no estado Apesar de não ter sido notificada no balanço da Secretaria estadual de Saúde, a dengue já causou uma morte no estado. Foi em Volta Redonda, na região do Médio Paraíba, na semana passada. A vítima é um homem de 55 anos. Segundo a prefeitura do município, ele tinha feito uma cirurgia de redução de estômago há cerca de um ano e não fazia acompanhamento médico periódico adequado, o que representava um fator de risco. Um dos mortos ano passado também era de Volta Redonda. Em 2016, a cidade já tem 140 casos confirmados de dengue, número quatro vezes maior em relação ao mesmo período em 2015, quando houve 35 registros. Casos de microcefalia Até o momento, não há notificações de pacientes com chicungunha em Volta Redonda, mas há dois casos de mulheres que tiveram bebês com microcefalia. Ainda não há confirmação de relação entre a malformação e a o vírus zika, também transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com dados de todos os municípios do Rio, Natividade, na Região Noroeste Fluminense, tem o maior índice de notificações de casos suspeitos de dengue para cada cem mil habitantes. Até o dia 22 de janeiro, foram contabilizados 2.891 casos. O índice serve como uma ferramenta que permite a comparação com outros municípios, mas Natividade tem apenas 15 mil habitantes. Destes, 434 estão com suspeita de dengue (3% da população). A cidade do Rio é a que tem o segundo maior número de notificações: 535. A taxa de infestação é de oito a cada cem mil habitantes. O Noroeste Fluminense tem 1.109 notificações e, a Região Serrana, 971. Até a terceira semana epidemiológica, Cordeiro era a cidade com o maior número absoluto de casos suspeitos de dengue. Segundo a Vigilância Ambiental do município, foram 809 notificações somente em janeiro. A prefeitura confirma 589, o que, no padrão comparativo usado na área de saúde, corresponde a um índice de 2.796 registros para cada cem mil habitantes. Nesta terça-feira, bairros do Centro e da Zona Sul da capital fluminense receberam um mutirão da Secretaria municipal de Saúde contra o mosquito Aedes aegypti. As duas regiões são as últimas a contar com as ações. A população foi abordada por agentes e recebeu orientações. Nos bueiros e ralos, foram colocados larvicidas. (O Globo) < Voltar